29 de out. de 2010

Transporte do capeta

Voltei a trabalhar há um mês, logo voltei ao tormento diário do trânsito caótico de São Paulo e o uso do nada confortável transporte urbano desa adorável metrópole.

Assim como o homem foi feito semelhante a Deus, o caminho para o inferno deve ser semelhante ao itinerário que faço diariamente.

É tanta situação ridícula que nem sei por onde começar... Enfim, vamos lá:

1º - as pessoas brotam  do nada feito gremlins e ainda querem passar por cima, seja lá do que for o que estiver à sua frente;
2º - há também a corrida com obstáculos que geralmente acontece quando surge um lugar para sentar. Parece disputa de comida na Etiópia;
3º - uma dúvida? estou num ônibus ou dentro do rio Tietê? Povo fedido!!!! Tenho certeza que meu perfume é sugado por esse povo;
4º - outra dúvida: estou num ônibus ou numa feira livre? Pra quê afinal de contas conversar tanto logo cedo. Oh povo pra ter assunto, viu. Eu ainda não estou acordada o suficiente para aguentar isso.

Os ônibus que vão para a zona oeste de São Paulo sao absurdamente lotados (e olha que moro na zona leste, portanto, entendo bem disso), tanto que um dia desses eu consegui a façanha de rasgar minha calça no meio do aperto... saco!


Refletindo sobre essas situações cheguei a conclusão que somos meras sardinhas enlatadas, porém sem o líquido para conserva, pois ao estarmos todos os dias nesses transportes envelhecemos uns 10 anos. Será que se eu processar o SP Trans, garanto meu botox no futuro?

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