6 de nov. de 2009

FALSIEDADE - Eu faço parte desse grupo.

Bonitas e bonitos do meu Brasil Varonil, vocês usam a falsiedade?

Pois eu assumo e digo: SIM!!!

Pra quem não entendeu, vou explicar. Falsiedade segundo meu dicionário craniano significa falsidade na sociedade, ou seja, meu modo de agir e vestir em determinados ambientes.

Gente, tá um calor da festa do demônio e eu que sou páreo duro na disputa de brancura com a Branca de Neve, sofro como uma condenada. Por trabalhar numa empresa com linha mais séria e que também exige roupas mais sociais, acabo pagando um preço caríssimo, principalmente por causa de uma tatuagem no braço, alvo de preconceito de muitas pessoas (gente recalcada...). Portanto minha falsiedade já começa pela manhã, no momento de me vestir.

Uma de minhas funções no trabalho é fazer atendimento pessoal, aí começa outra falsiedade: aguentar gente que deve tomar banho de esterco, hálito de bochecho feito com água do rio Tiête e educadas em escolas que dão ferraduras de ouro ao invés de diploma na formatura. Mas minha mãe foi muito eficiente na minha educação, então mantenho a classe e faço meu trabalho tranquilamente. Claro que não sou santa e quando esse ser me dá as costas desejo "hemorróida" (explicarei melhor a "hemorróida" em outro post tá?), mas mantendo sempre um sorriso no rosto.

Outro momento de falsiedade é com alguns colegas no trabalho. Sempre tem aquele baú pesado que só dá pra levar em outro lugar chutando, que jura ser seu amigo de outra encarnação, atormenta a nossa vida e só sabe fazer piadinhas estilo "A Praça é Nossa", aí a gente dá aquela risada forçadinha... aí que saco! Ou pior, aqueles que têm um cargo um pouquinho melhor e se acham os mais experientes e inteligentes e quando analisamos melhor fica difícil entender o motivo real de estarem naquela ocupação e você ainda ser um peão...

Conversando com uma amiga, falamos sobre o uso que fazemos de máscaras imaginárias. Todos somos mascarados, pelo menos em boa parte do tempo e dos lugares que vamos. Virou quesito para sobrevivência.

Para sobreviver na "falsiedade" ando sempre com minhas máscaras na bolsa. E vocês? Têm usado as suas?

Um comentário:

  1. Cris!

    Adorei sua visão sobre a falsidade e estou totalmente de acordo.

    Hoje temos que fingir ser o que não somos e aturar o que se pudessemos não aturariamos para sobreviver nesta sociedade preconceituosa e ultrapassada...ufa desabafei!

    Resumindo amiga adorei, sucesso e é claro não se esqueça de acessar o meu blog também: http://taosvath.wordpress.com/

    Beijos,

    Tábata A. Osvath

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